terça-feira, 10 de abril de 2012

Anta

Anta
(Tapirus terrestris)

 
  Uma aparência muito estranha
 
  A anta ou tapir, maior mamífero da América do Sul, é no entanto muito menor que seus parentes da África e da Ásia. Teorias recentes buscam a explicação para este fenômeno na última glaciação, quando a América teria secado demais para permitir a sobrevivência de animais de grande porte.
A anta chega a pesar 300 kg. Tem três dedos nos pés traseiros e um adicional, bem menor, nos dianteiros. Tem uma tromba flexível, preênsil e com pêlos que sente cheiros e umidade. Vive perto de florestas úmidas e rios: toma freqüentemente banhos de água e lama para se livrar de carrapatos, moscas e outros parasitas.
  Herbívora, come folhas, frutos, brotos, ramos, plantas aquáticas, grama e pasta até em plantações de cana-de-açúcar, arroz, cacau, milho e melão. De hábitos noturnos, esconde-se de dia na mata, saindo à noite para pastar.
  De hábitos solitários, são encontrados juntos apenas durante o acasalamento e a amamentação. A fêmea tem geralmente apenas um filhote, e o casal se separa logo após o acasalamento. A gestação dura de 335 a 439 dias. Os machos marcam território urinando sempre no mesmo lugar. Além disso, a anta tem glândulas faciais que deixam rastro.
Quando ameaçada mergulha na água ou se esconde na mata. Ao galopar derruba pequenas árvores, fazendo muito barulho. Nada bem, e sobre com eficiência terrenos íngremes.
  Emite vários sons: o assovio com que o macho atrai a fêmea na época do acasalamento, o guincho estridente que indica medo ou dor, bufa mostrando agressão e produz estalidos.

  A anta brasileira pertence à espécie Tapirus terrestris. Mede 1,10 m de altura e 2,20 (a fêmea) ou 2 m (o macho) de comprimento. Pesa cerca de 250 kg. Ocorre na Amazônia, no Cerrado, na Mata Atlântica e no Pantanal.
O T. terrestris é encontrado também na Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela - ou seja, toda a América do Sul exceto Uruguai e Chile.
  Segundo a Lista Vermelha da IUCN seu estado de conservação é "vulnerável" (VU), mas a anta se encontra "criticamente ameaçada" (CR) em alguns estados brasileiros, como Paraná e Minas Gerais. O tipo de ameaça que sofre é a destruição de seu habitat, a caça, o fato de as populações estarem isoladas e em declínio. Além do homem, são seus predadores a sucuri e a onça.
  O Zoológico de São Paulo possui um casal de T. terrestris.

 

  Tapir malaio

  Um pouco maior que o brasileiro, chegando a 2,40 m de comprimento, o tapir malaio ou asiático, Tapirus indicus, tem uma coloração pintalgada que leva a confundi-lo com outros animais, sendo esta uma camuflagem contra predadores.
É encontrado na Indonésia (em Sumatra}, Laos, Malásia peninsular, Myanmar, Tailândia e Vietnã.
Seu estado de conservação é "vulnerável" (VU). A ameaça vem principalmente do desmatamento para expansão da agricultura. Embora leopardos e tigres ataquem ocasionalmente crias e animais fracos, sua pele dura o torna uma presa difícil, portanto a ameaça vem principalmente do homem.
  O Zoológico de São Paulo tem uma fêmea de T. indicus.

 

  Tapir da América Central

 
  Também chamado anteburro e dante. Entre os indígenas dos vários povos recebe nomes diferentes: tzemen no México, cash-i-tzimin (cavalo da selva) entre os maias, niguanchan (animal grande). Ele é moli na linguagem coloquial dos kuna do Panamá, oloalikinyalilele, oloswikinyaliler ou oloalikinyappi em sua linguagem pública, e ekwirmakka ou ekwilamakkatola em sua linguagem espiritual.
Sua altura chega a 1,2 m, e o peso varia entre 249 e 499 kg.
Está extinto (EX) no México e El Salvador. É encontrado em Belize, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Honduras, Nicarágua e Panamá.
Seu estado de conservação é em perigo (EN).
 

  Tapir andino

 
  Também chamado danta negra ou pinchaque, o T. pinchaque (também chamado T. roulini) é a menor espécie do gênero, e a mais ameaçada pela caça. Chega a medir 1,8 m de comprimento e apenas 75 cm de altura. Difere das outras espécies por seu pêlo longo.
  É encontrado na Colômbia, Equador, Peru e Venezuela.
  Seu estado de conservação é em perigo (EN). Estima-se que o número de indivíduos na natureza seja cerca de 2500 indivíduos, e que e espécie estará extinta em menos de dez anos.
 

Filo:Animalia
Classe:Chordata
Ordem:Mammalia
Família:Perissodactyla
Género:Tapiridae
Reino:Tapirus

Espécie
Tapirus bairdii
Tapirus indicus
Tapirus pinchaque


CARACTERÍSTICAS:
 (Tapir brasileiro)
Comprimento da fêmea: até 2m
Altura: até 1m
Peso: até 200 kg
Não há época especial de acasalamento
Período de gestação: 390 a 400 dias
Filhotes: 1 ou raramente 2

Pinguim

Uma ave marinha muito charmosa
O pingüim é uma ave marinha, excelente nadadora, porém não voa. Chega a nadar com uma velocidade de até 40 km/h e passa a maior parte do tempo na água.

Este simpático animal possui uma espessa camada de gordura que serve para proteger seu corpo. As asas são recobertas por nadadeiras com plumagem densa, lisa e gordurosa o que torna o corpo impermeável.


A maioria dos pinguins possui o peito branco e a cabeça e o dorso pretos. Os pingüins pesam de 15 a 35 kg e podem viver até pouco mais de 30 anos. Como principais inimigos estão os tubarões, as baleias e as focas-leopardo.


Agridem somente se forem ameaçados, do contrário são extremamente mansinhos, divertidos e curiosos.


São 18 espécies conhecidas de pinguins (Spheniscidae), sendo que quatro delas se deslocam até as regiões subtropicais e as outras vivem em áreas mais frias no hemisfério sul, especialmente nas faixas das regiões polares e subpolares.


A maioria vive na Antártida e em algumas ilhas na Nova Zelândia, mas também estas aves podem viver em regiões do sul da África, Austrália e América do Sul.


Durante o período de reprodução, os ovos são colocados em ninhos de pedra, cavados ou sobre as pregas da pele existente nos pés. Os machos, geralmente, ajudam na incubação que dura de 5 a 6 semanas. Os filhotes são agrupados em creches e não podem procurar alimento sozinhos até que terminem o seu desenvolvimento.


A fidelidade é característica marcante entre os casais de pingüins. Raramente acontece o divórcio, somente em casos de má reprodução.


Alimentam-se de crustáceos, moluscos, peixinhos e pequenos animais marinhos. São ágeis caçadores. 

Musaranho

Caminhar sobre as águas não é privilégio de quem faz milagres. O musaranho da espécie Sorex plustris desafia as leis da física quando atravessa um lago correndo pela superfície, sem afundar. Seu tamanho minúsculo e a espessa pelagem ajudam, mas o truque é conseguido graças à capacidade do bicho em conservar um pouco de ar por baixo dos pés, mantendo-os encurvados. Habitante da América do Norte, Europa, norte da África e oeste da Ásia, o musaranho é cheio de esquisitices — come mais que um elefante, tem o metabolismo tão rápido quanto o de um beija-flor e, tal como as cobras, envenena as vitimas de suas dentadas.De focinho pontudo, olhos miúdos, orelhas quase imperceptíveis entre os pêlos densos e dentes pequenos e afiados, esse mamífero em miniatura se alimenta principalmente de insetos, como baratas, larvas e também caramujos.

Sua vida é alvo de cientistas que estudam a evolução das espécies, pois é o animal que mais se assemelha aos primeiros mamíferos verdadeiros descendentes dos répteis mamaliformes, como o Melanodon, que viveu na América do Norte há 160 milhões de anos. Por isso, é considerado o mais primitivo dos primatas atuais.Quando nasce, pelado e de olhos fechados, o musaranho é menor que uma abelha e pesa pouco mais de 2 gramas. Se não virar comida de predadores, vive entre 1 e 2 anos. Entre as mais de cinqüenta espécies, algumas não medem mais de 2,5 centímetros, mesmo na fase adulta. Apesar de ser tão pequeno, a superfície externa de seu corpo é muito grande em relação ao volume interno, o que faz com que ele perca calor com moita facilidade. Para compensar essa perda, tudo no organismo do musaranho funciona depressa. Haja comida para sustentá-lo.

"O menor mamífero é também o mais comilão entre os quase 5 000 animais de sua classe", afirma o biólogo Ladislau Alfons Deutsch, chefe da seção de mamíferos da Fundação Parque Zoológico de São Paulo durante dezesseis anos. O animalzinho se empanzina porque necessita de energia suficiente para gerar calor e conservar a temperatura do corpo, mantendo o metabolismo em alta velocidade. Isso exige urna respiração rápida, para que seja mantido alto e constante o suprimento de oxigênio utilizado nas reações químicas que transformam o alimento em energia. O suprimento de ar não é interrompido nem quando ele se alimenta. Batendo 1 200 vezes por minuto, o coração trabalha quase doze vezes mais rápido que o do ser humano.
"Se compararmos o metabolismo especifico do musaranho com o de um elefante, por unidade de massa corpórea, 1 grama do musaranho consome em um dia a energia que 1 grama do elefante consumiria em um mês", calcula o biólogo José Eduardo Wilken Bicudo, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. "Pode-se dizer que, proporcionalmente, elefantes comem bem menos que musaranhos." Os diminutos mamíferos alimentam-se sem parar — a cada três horas, engolem uma quantidade de comida equivalente ao seu peso. Algumas espécies praticamente não dormem, pois, se deixarem de se alimentar por mais de seis horas, morrem.Num laboratório da Universidade de Lausanne, na Suiça, onde está concentrado o maior número de pesquisas com musaranhos no mundo, uma equipe de cientistas descobriu que algumas espécies não são ativas 24 horas por dia, mas praticam o torpor — entram em depressão metabólica para economizar energia.

O metabolismo desacelera e a temperatura do corpo cai gradativamente, diminuindo a diferença em relação ao ambiente, o que permite a poupança de energia.Extremamente ativo, solitário e hostil, o musaranho é o baixinho invocado do reino animal. Briga com qualquer um, inclusive com seus semelhantes, até durante o acasalamento. No curto período que dura o ato sexual, a união casal de musaranhos quase sempre numa luta sangrenta, em que eles se engalfinham até a morte, quando um chega a devorar o outro. Para conquistar a fêmea, o musaranho macho emite excitados estalos e, se ela não se mostra receptiva, adverte-a com guinchos indignados. Às vezes, o assédio do macho é tanto que a fêmea perde a paciência, e desanda numa tagarelice ultra-sônica. Se o sobrevivente do amor for a fêmea, duas semanas depois nascem de quatro a dez filhotes, muito frágeis e praticamente cegos. Caso a ninhada precise mudar de toca, eles são transportados em fila indiana: um dos filhotes crava os dentes nas costas da mãe e os demais nas costas do que estiver a sua frente.

Assim, não se perdem pelo caminho.Quando um musaranho encontra um inimigo, solta uma secreção de odor repugnante. Por isso, seus principais predadores são os gaviões e as corujas, bons de olho mas ruins de nariz. Se tiver que lutar, o musaranho usa um artifício comum nos répteis: o veneno. As glândulas salivares contêm substâncias que produzem efeitos semelhantes aos de picada de cobra venenosa, e ele as utiliza para imobilizar ou matar as presas e até inimigos. A primeira descrição de envenenamento por mordida de musaranho foi feita por C. J. Maynard, em 1889, ferido na mão por um musaranho que havia segurado.Em poucos segundos, o cientista teve sensações de queimadura, inchaço e dores agudas na mão e no braço. A existência desse veneno só foi comprovada quase cinqüenta anos depois, em 1942, quando o naturalista O. P. Person realizou algumas experiências provando que o veneno causa queda da pressão sangüínea, diminuição do ritmo cardíaco e inibição respiratório. Uma mordida, porém, não é suficiente para matar urna pessoa. Essa substância tóxica geralmente não é utilizada como mecanismo de defesa, mas sim para ataque

Coelho

Como diz a letra da música, “…de olhos vermelhos, de pêlo branquinho, de orelhas bem grandes, eu sou o coelhinho…”, este é um dos animais que encanta pela sua beleza e doçura, aparecendo em histórias infantis, assim como o Grilo. Esperto e ágil o coelho faz parte da imensa família de mamíferos, mas neste caso em particular ele se caracteriza por uma cauda bem curtinha que mais se parece com um pompom e por patas e orelhas bem grandes que muitas vezes podem nos parecer desproporcionais ao tamanho de seu pequeno corpinho.
Coelho
Coelho
O Canguru também se caracteriza por grandes patas e orelhas, mas é muito maior do que um coelho e faz parte de uma classe especial de mamíferos que se chamam marsupiais, por ter uma bolsa na qual carregam o seu filhote. Mas voltando aos coelhos, este é um animal que não se encontra em risco de extinção ainda que seja caçado pelos homens com intuito de consumo de sua carne e de sua pele bastante apreciada para confecção de roupas e acessórios.
Coelho Páscoa
Coelho Páscoa
A capacidade reprodutiva de um coelho é muito grande sendo que uma coelha é capaz de se reproduzir cerca de 3 a 6 vezes a cada ano e a cada ninhada podem nascer de 3 até o máximo de 12 coelhinhos sendo que o período gestacional dura em torno de 30 dias e passadas 24 horas do parto a coelha já se encontra em estado de cio de novo. Não há como sofrer risco de extinção com tamanha capacidade de formar grandes famílias. A longevidade deste animalzinho gira em torno de 5 a 10 anos de vida e seu habitat natural são as florestas e matas onde eles fazem pequenas tocas no chão ou nos troncos das árvores. Eles podem ser facilmente domesticados e neste caso seus hábitos se dividem entre diurnos e noturnos. No caso de coelhos selvagens seus hábitos já são predominantemente noturnos pois nesta ocasião sofrem menos risco de serem pegos por seus predadores, como a Onça Pintada.
Coelho para Colorir
Coelho para Colorir
Os coelhos encantam especialmente as crianças por serem fofos e muito graciosos, mas existem muitas espécies deles, cerca de 40 mais ou menos. Eles costumam ser muito requisitados para animais de estimação, especialmente nos Estados Unidos pois segundo estimativas cerca de 40% dos bichinhos domésticos são coelhos, mas ainda assim os cães estão entre os mais queridos animais de estimação, os Filhotes de Dálmata, por exemplo, são lindinhos e cativam as crianças. Os coelhos são fofos, dóceis e perfeitamente adaptáveis a vida em cativeiro, além de terem a vantagem de serem animais silenciosos, muito fáceis de cuidar, se alimentam de vegetais, feno e ração apropriada e é necessário fazer a limpeza de sua gaiola uma vez por dia caso sejam mantidos dentro de casa. O feno que ele come também lhe serve como cama.
Coelho
Coelho
O coelho é um mamífero pequeno. Possui corpo pequeno, orelhas grandes, focinho pequeno e patas pequenas. Dependendo de sua espécie, pode chegar a medir 40 centímetros e pesar até 4,5 kg. Sua alimentação é baseada em alguns insetos e em frutos, assim como as famosas cenouras que viraram praticamente os mascotes de qualquer desenho animado que tenha coelho.
Em muitos lugares, o coelho é considerado uma praga por multiplicar-se de forma estrondosa e comer plantações. E por ser um animal pequeno, é difícil ter o controle de sua natalidade, já que eles dão cria de 15 filhotes (aproximadamente) por vez e se escondem em buracos subterrâneos.
Apesar de tudo, são ótimos animais de estimação, já que se “acostumam” facilmente à gaiolas ou ambiente pequenos como casas, onde possam viver em sossego.

Cavalos

Características dos cavalos

"Cavalo" (do latim caballus), é um mamífero ungulado de grande porte. Portador de uma cauda vertebral muito curta, mas prolongada por longos pêlos, o cavalo é reconhecido também pelas orelhas curtas, eretas, e a crina pendente. A dentição apresenta longos incisivos, cujo grau de desgaste indica a idade do animal, e grandes molares. Um grande casco envolve totalmente a última falange do único dedo em que termina cada membro, esse casco chega a pesar até 500 g. O cavalo é herbívoro, granívero e corredor, e não tem outra arma além dos cascos, sua rapidez e fuga evita muitas vezes os confrontos.
A fêmea (égua) tem um filho (potro ou poldro) por gestação, e essa gestação dura 11 meses.

Evolução

A evolução do cavalo foi marcada pelo aumento de tamanho, a redução e, depois, o desaparecimento dos dedos laterais, ao mesmo tempo que ocorreu o crescimento do dedo médio, a molarização dos pré-molares e o desaparecimento dos caninos.

História

A domesticação dos cavalos foi muito importante para o desenvolvimento das civilizações asiáticas e européias. Isso ocorreu a 3 mil anos atrás.

Na Europa Ocidental, até a Idade Média, a posse e o uso do cavalo eram exclusivos da casta aristocrática dos cavaleiros, que o empregava na guerra, no jogo e na ostentação social. Além de seu emprego militar (cavalaria), o cavalo foi usado como animal de carga e de sela, como animal de atrelamento (carroça, charrete, barco, trenó, máquina agrícola), para bater cereais ou para a movimentação de mecanismos destinados a moer (moinho de farinha, extrator de óleo, amassador de frutas), bater os grãos ou elevar a água (nora).
No séc. XIX, a modernização da agricultura, o desenvolvimento da mecanização e o melhoramento dos transportes provocaram uma procura crescente do cavalo. A criação se organizou para responder a essa procura. As grandes raças de prestígio começaram a individualizar-se sob a dupla tutela dos haras e das autoridades agrícolas.
Os cavalos aumentaram de peso e tamanho, mas conservaram em geral sua aptidão para o deslocamento rápido, pois muitos deviam puxar, em grande velocidade, cargas cada vez mais pesadas. O cavalo foi empregado em diversos trabalhos, nas mais diversas condições, às vezes, muito duras. Porém, com bom trato, o cavalo provou ter boa adaptabilidade ao trabalho.
No Brasil, o cavalo começou a substituir o boi na aração e nos transportes no séc. XVIII e vem sendo substituído pelos meios mecânicos.

Raças brasileiras

As principais raças brasileiras são o comum, descendente do berbere (Minas, Nordeste e Rio Grande do Sul); o Guarapuara ou Guarapuavano (Santa Catarina, Paraná e São Paulo); o Mangalarga paulista, o Mangalarga mineiro e Mangalarga Marchador (este em Minas); o Pantaneiro (fixado no Pantanal há três séculos); o Crioulo (Rio Grande do Sul); o Campeiro (Santa Catarina) e o Nordestino. O rebanho brasileiro é calculado em 5,4 milhões de cabeças (1984).

Curiosidade

O Cavalo pode viver em média 25 anos, porém, foi registrado um cavalo com 40 anos.
O cavalo de corrida chega a correr até 68 km/h.
Veja abaixo algumas das principais raças de cavalos.
  • Andaluz Brasileiro
  • Árabe
  • Crioulo
  • Holsteiner
  • Mangalarga
  • Pura Raça Espanhola
  • Puro Sangue Inglês
  • Puro Sangue Lusitano
  • Quarto de Milha

Coalheira

Até o séc. X, o cavalo ainda era atrelado de tal maneira que, ao puxar a carroça, ficava em perigo de morrer asfixiado. É que a coalheira era presa ao redor do pescoço, forçando a garganta durante a marcha. Desse modo, o rendimento do animal era bastante reduzido, e um cavalo não podia puxar mais de 500 kg. Quando se passou a colocar a coalheira à altura das espáduas, cresceu a capacidade de tração do cavalo.

Classificação

Família dos Equídeos

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Zebra


As zebras vivem em bandos.
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Perissodactyla
Família Equidae
Gênero Equus

As zebras são animais pertencentes ao Gênero Equus, representadas pela zebra-de-gravyi (Equus grevyi), zebra-das-planícies (E. quagga), e zebras das montanhas (E. zebra zebra e E. zebra hartmannae). Quanto ao status de conservação, estão, respectivamente, em perigo, risco mínimo e vulnerável (as duas últimas), segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, IUCN.
São encontrados, naturalmente, na África, do Saara à Rodésia. Vivem em bando de aproximadamente vinte indivíduos, geralmente com um único macho adulto. Alimentam-se de vegetais e convivem de forma pacífica com outros animais, como gnus, búfalos e avestruzes. Seus principais predadores são os leões, hienas e crocodilos.
Podem atingir mais de dois metros de comprimento, um e meio de altura e duzentos quilos. São animais com casco, de corpo branco com listras pretas, que se apresentam com traços distintos em cada indivíduo. Tal característica é bastante vantajosa, pois ajuda na identificação dos indivíduos do bando; e atrapalha os predadores a distinguir um único animal, quando as presas em potencial estão em bando, e confunde sua localização, quando um indivíduo está correndo. Quanto a isso, tais animais correm consideravelmente bem, podendo alcançar 60km/h de velocidade; e, em casos estremos, podem dar coices, a fim de se defender.
Cada gestação dura em média um ano, dando origem a uma única cria, na maioria das vezes. As listras vão escurecendo até que atinjam a idade adulta e no decorrer dos anos começam a clarear. A expectativa de vida é de trinta anos.
A Equus quagga, também chamada, cientificamente, de Equus burchellii, é a espécie mais comum, sendo geralmente ela a que costumamos encontrar em jardins zoológicos.
Curiosidades:
As zebras são brancas com listras pretas. Prova disso é que muitas delas nascem completamente brancas e, com o tempo, vão surgindo seus rajados negros.
Alguns animais do Gênero Equus não possuem listras e, portanto, não são considerados zebras.

Escorpião

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Chelicerata
Classe: Arachnida
Ordem: Scorpiones


INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
O escorpião é um animal invertebrado (não possui coluna vertebral) e artrópode (as patas são formadas por diversos segmentos)
Até o presente momento já foram catalogadas mais de 1500 espécies de escorpiões
As espécies mais perigosas (possuem venenos fatais) são: escorpião africano e o dourado
Possuem hábitos noturnos, ou seja, utilizam a noite para procurar alimento
São carnívoros, alimenando-se principalmente de cupins, moscas, grilos, baratas e outros tipos de insetos
Quando falta alimento em sua região, costumam praticar o canibalismo (alimentam-se de outros animais da mesma espécie).
Quando se sente ameaçado usa o ferrão para picar a vítima e introduzir seu veneno
Costuma habitar locais bem escuros (buracos, fendas, entre os tijolos, no meio de entulhos)
Os principais predadores dos escorpiões são: lacraias, sapos, gaviões, corujas, macacos, lagartos, aranhas, galinhas e camundongos
Após o acasalamento, a fêmea costuma comer o macho que a fecundou.
Após a fecundação uma fêmea costuma gerar cerca de 50 filhotes

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
:
Comprimento: até 25 cm
Duração da vida: aproximadamente 4 anos
Cor: depende da espécie, podendo ser avermelhado, preto, marrom, amarelado
Região onde se encontra: em quase todas as regiões do mundo, exceto na Antártida
Incubação: de 75 a 90 dias 

Morcego

Classificação:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Placentalia
Ordem: Chiroptera
Informações:
- O morcego é um animal mamífero que possui a capacidade de voar.
- Os estudiosos já catalogaram quase 100 mil espécies de morcegos, sendo que variam de cor, tamanho, peso e formato do corpo.
- Alimentam-se, principalmente, de frutas, insetos, sangue de animais (poucas espécies hematófagas), peixes, néctar e pólem.
- Ao voar a noite, utilizam um sistema de localização conhecido como biosonar (emissão de ondas ultra-sônicas através das narinas ou boca) Algumas espécies se orientam através dos ecos. Embora possuam este recurso, apresentam visão de boa qualidade.
- Dependendo da espécie, a vida de um morcego vai de 10 a 25 anos de idade.
- Podem transmitir a raiva para o ser humano, através da mordida com seus pequenos e afiados dentes.
-São importantes para o perfeito funcionamento dos ecossistemas, pois atuam na polinização e na distribuição de sementes pelas florestas.
- Atingem a maturidade sexual (período de reprodução) por volta dos dois anos de idade.
- Habitam locais úmidos e escuros, principalmente cavernas e construções abandonadas.
- Muitas atividades dos morcegos são realizadas no final da tarde e a noite.